FILARMÔNICA LIRA DA CONCEIÇÃO- Maraú é um dos raros municípios baianos que ainda possui filarmônica. Esta surgiu em 1925 com a unificação de duas bandas que deram origem a Filarmônica Lira da Conceição.
TERNO D’ALMA- Ritual do século passado, que homenageia os mortos. Tem inicio na Quaresma e termina na Semana Santa; o terno percorre sete encruzilhadas, contando sete passos, parando e contando mais sete, param e oram até chegarem ao cemitério à meia-noite onde o ritual termina.
MASCARADO- Apresentado durante o carnaval, com a participação da comunidade, que produz suas próprias máscaras, utilizando papel reciclado do saco de cimento, que após estarem prontas são untadas com goma de mandioca, para então serem usadas no desfile que percorre a cidade.
CATIRINA- Desde o inicio do século passado que o povo marauense, destaca o 2 de Julho como um fato muito importante. Por isso, segundo a tradição da capital e de outras cidades do interior, anos após anos, e revivido o cortejo da independência da Bahia com o carro da catita, cabocla ou catirina.
FESTA DE SÃO SEBASTIÃO- Comemorada em 20 de Janeiro, festa religiosa e de largo com barraquinhas de comidas e bebidas típicas, gincana, eventos esportivos, barracas de ambulantes e a procissão marítima que busca São Sebastião num povoado na companhia de outras comunidades.
TERNO DE REIS- Percorre a cidade em 6 de Janeiro. É dividido em três alas: As Ciganas - senhoras com vestidos coloridos e de ciganas -, as Jardineiras - mulheres com vestidos floridos – e as Borboletas - crianças e/ou senhoras com vestidos brancos e asas de borboletas -. Saem pela cidade dançando nas ruas ao som da Filarmônica Lira da Conceição e cantando nas portas de algumas casas, onde os donos das residências oferecem doces e bolos para homenagear o terno. Em seguida, partem para a porta das igrejas levando lanternas coloridas homenageando os reis magos.
MANDU- O nome significa “pessoa sem juízo” ou “menino da cabeça grande”. É apresentado durante a semana que antecede o carnaval. Os jovens fantasiam-se com balaios e panos coloridos, formando figuras disformes e desfilam pela cidade, tocando búzios e cantando sua melodia.
Trecho: “pu, pu, pu, pu, pu, pu, paril...”.
CAIPORA- Todos os anos, no dia 21 de Janeiro (um dia após a festa de São Sebastião), a caipora desfila pelas ruas de Maraú numa alegoria feita de cabeça de mamão com uma vela acesa dentro, estilo abóbora de halloween e um vestido de chita sobre uma armação de esteira, dançando ao som da Filarmônica. Atrás dela seguem nativos, visitantes e turistas que dançam ao som do hino oficial da entidade.
Trecho: “A Caipora, a Caipora, a Caipora pega a gente e joga fora...”.
KARATÊ- Elite Karatê Clube de Maraú é uma filial de Ubatã,pertence ao Sensei Alexndre Perreira Hoje a Elite lidera no ranking como a número 1 da Bahia e é a atual campeã baiana com mais de 160 atletas de todas as categorias de Juniors até Master e hoje é considerado uma das melhores academias do Brasil.
CUCUMBI- Em meados do século XIX, os escravos não podiam assistir à missa na Igreja de São Sebastião. Para chamar a atenção do clero e dos Senhores, eles fizeram uma dança africana nas portas da igreja, o que gerou a insatisfação de todos. Entre danças e lutas armadas, os negros conquistaram o direito de participar dos festejos religiosos. Hoje essa manifestação é lembrada através do Cucumbi; pessoas que pintam o corpo de carvão e a boca com batom vermelho, que fazem coreografias e cantam músicas de origem escravas.